sexta-feira, 28 de agosto de 2009

VOCAÇÃO - TOQUE SAGRADO DE DEUS


pensemos..... e rezemos...

Uma das grandes crises do homem moderno é a da falta de sentido pra vida. Em meio a tantas oportunidades, e tantas possibilidades, a pergunta mais dolorida torna-se esta: qual o caminho ? Por onde ir? O que fazer? Para que optar? Se é difícil a escolha, é porque está muito obscura a visão do que me é realmente de verdadeiro valor. Jesus nos fala no Evangelho do Reino de Deus como um Tesouro, uma pérola preciosa, uma moeda perdida que quando é encontrada nos faz capaz de deixar tudo, vender tudo, esquecer tudo e festejar, e ficar com ela mesmo que para isso me custe deixar tantas outras coisas. O chamado para o Reino de Deus é a compreensão da sua vontade, e que esta vontade é um BEM MAIOR a quem devemos buscar e desejar, e receber gratamente. É dom de Deus para a humanidade. Ã vocação cristã tem que ser compreendida nesta dimensão. O que nos faz ser capaz de deixar tudo é um " santo interesse " belos bens do reino de Deus, com seus valores espirituais, muito maiores e importantes que todos os valores terrenos e passageiros. Todos somos chamados para a uma vida plena de sentidos e eterna. Assim, cabe a nós responder com generosidade a este toque de Deus que se faz a tão próximo, e que revela seu desejo de compartilhar conosco as responsabilidades na reconstrução deste mundo decaído e machucado pelos pecados da humanidade. Deus conta conosco para a restauração de todas as coisas. Ele nos dá sua graça e nós colocamos em prática os dons que ele mesmo nos concedeu, em favor do seu projeto de Amor e Salvação. Isto pode nos levar a pensar em consagrar a ele toda a nossa vida. Nosso tempo, nossas capacidades, nossa inteligência, nossa liberdade, nossa saúde, enfim, nossa vida. Uma entrega a Deus de nossa vida pode consumi-la totalmente; mas esta só será frutuosa se lhe entregarmos acima de tudo, nossa liberdade. Sou livre para lhe entregar a minha liberdade. Preciso ter vontade de lhe entregar a minha vontade. Com um eu bem resolvido lhe entrego tudo o que sou. Consciente dos limites e fraquezas que me acompanham, pois a perfeição não é própria dos mortais, do contrário, carregamos conosco a graça da imperfeição que me faz experimentar com alegria a misericórdia de um Deus que é o grande perfeito em tudo o que é e faz, e mesmo assim se faz complascente . Jesus tem um caminho a propor, um caminho interior, que passa pelo ser, não por um lugar ou por um fazer, e sim pelo SER. Na verdade, somos criados com esse desejo impulsivo na nossa alma. Temos sede e fome de sermos justos, todos temos, o necessário é admitir essa sede e fome. Temos igualmente o desejo de sermos puros, bons, alegres, abertos, afetivos, simpáticos, misericordiosos, caridosos.... são desejos santos de estarmos do lado do bem, do lado de Deus Luz e vida. O livro do Gên. nos lembra que somos criados a imagem e semelhança de Deus que em seu ímpeto de amor nos agraciou com o seu espírito Santo. Nossa alma se realiza conforme se transcende. Se plenifica conforme se encontra e mergulha na plenitude divina. Quando se encontra com o Deus verdadeiro revelado em Jesus Cristo. A vocação religiosa é em primeiro lugar um sim pra dedicar o maior tempo na busca de um encontro cada vez mais forte e profundo com Deus. Este encontro se faz na oração e em cada próximo, onde o Senhor se esconde e se revela. Se procuramos um sentido pra nossa vida, procuremos em Cristo. O ponto de chegada está bem próximo, e é o próximo.... no como me relaciono com ele.... o que faço em favor dele.... como resposta ao que quero fazer de mim.... pensemos nisso, pensemos,..... e rezemos....

EIS UMA MULHER QUE COMPREENDEU O QUE É SER AMADA E CHAMADA POR DEUS...
"Não ame por beleza,pois um dia ela acaba,não ame por adimiração, pois um dia posso me decepcionar.Ame apenas, pois o tempo nunca poderá apagar um amor sem explicação."Madre Tereza de Calcutá
O dia mais belo: hoje

A coisa mais fácil: errar

O maior obstáculo: o medo

O maior erro: o abandono

A raiz de todos os males: o egoísmo

A distração mais bela: o trabalho

A pior derrota: o desânimo


As melhores professores: as crianças

A primeira necessidade: comunicar-se

O que traz felicidade: ser útil aos demais

O pior defeito: o mau humor

A pessoa mais perigosa: a mentirosa

O pior sentimento: o rancor

O presente mais belo: o perdão

o mais imprescindível: o lar

A rota mais rápida: o caminho certo

A sensação mais agradável: a paz interior

A maior proteção efetiva: o sorriso

O maior remédio: o otimismo

A maior satisfação: o dever cumprido

A força mais potente do mundo: a fé

As pessoas mais necessárias: os pais

A mais bela de todas as coisas: O AMOR!!!

Madre Tereza de Calcutá


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

SÃO JOÃO MARIA VIANNEY, PADROEIRO DE TODOS OS PÁROCOS

Corpo incorrupto de São João Maria Batista Vianney





NÓS PADRES DIOCESANOS, NESTE ANO SACERDOTAL, DE MANEIRA ESPECIAL ESTAMOS BUSCANDO NOS APROFUNDAR NA HISTÓRIA DE VIDA E CARISMA DESTE SANTO TÃO MARCANTE NO SACERDÓCIO CATÓLICO: SÃO JOÃO MARIA VIANNEY. TAMBÉM QUEREMOS DIVULGAR SUA BIOGRAFIA, SEU TESTEMUNHO DE VIDA E SEUS ENSINAMENTOS.
João Maria Vianney nasceu em 8 de maio de 1786 em Dardilly, aldeia a dez quilômetros ao norte de Lyon. Foi o quarto filho do casal Mateus e Maria Vianney, que tiveram 7 filhos.
Desde os quatro anos, ele gostava de freqüentar a Igreja. Quando isso se tornou impossível, pelas perseguições que o Estado desencadeou, ele fazia suas orações habituais, todas as tardes, na casa dos pais.
Quando foi aberta uma escola, Vianney, adolescente a freqüentou durante dois invernos, porque ele trabalhava no campo sempre que o tempo permitia. Foi então que aprendeu a ler, escrever, contar e falar francês, pois em sua casa se falava um dialeto regional.
Foi na escola que se tornou amigo do padre Fournier, e aos poucos foi crescendo nele o desejo de se tornar sacerdote. Foi necessário muita insistência, pois o pai, de forma alguma, desejava dispensar braços fortes de que a terra necessitava.
Aos 20 anos ele seguiu para Écully, na casa de seu tio Humberto. Sabia ler, mas escrevia e falava francês muito mal. Além de aprimorar a língua pátria, precisou aprender latim, pois na época os estudos para o sacerdócio eram feitos em latim, bem assim toda a celebração litúrgica.
Em 28 de maio de 1811, com 25 anos de idade, na catedral Saint-Jean tornou-se clérigo de diocese. Por ter fama de ignorante perante os superiores, foi-lhe confiada a paróquia de Ars-en-Dombes, ou talvez porque lhe conhecessem a grandeza de alma. Em Ars, não havia pobres, só miseráveis.
João Maria Vianney chegou a Ars em uma sexta-feira, 13 de fevereiro de 1818. Veio em uma carroça trazendo alguns móveis e utensílios domésticos, alguns quadros piedosos e seu maior tesouro: sua biblioteca de cerca de trezentos volumes.

Conta-se que encontrou um pequeno pastor a quem pediu que lhe indicasse o caminho. A conversa foi difícil, pois o menino não falava francês e o dialeto de Ars diferia do de Écully. Mas acabaram por se compreenderem.
A tradição narra que o novo pároco teria dito ao garoto: “Tu me mostraste o caminho de Ars: eu te mostrarei o caminho do céu.”Um pequeno monumento de bronze à entrada da aldeia lembra esse encontro.
Ele mesmo preparava suas refeições. Apenas dois pratos: umas vezes, batatas, que punha para secar ao ar livre. Outras vezes, “mata-fomes”, grandes bolos de farinha de trigo escura. Um pouco de pão e água. Era o suficiente. Comia pouco. Quando lhe davam pão branco, trocava pelo escuro e distribuía o primeiro aos pobres.
Dizia: “Tenho um bom físico. Depois de comer não importa o quê e de dormir duas horas, estou pronto para recomeçar.”
O que mais ele valorizava era a caridade e a gentileza. Grandes somas ele dispendia auxiliando os seus paroquianos. Dinheiro que vinha da pequena herança de seu pai, que lhe enviara seu irmão Francisco e de doações de pessoas abastadas, a quem ele sensibilizava pela palavra e dedicação.
Por volta de 1830, era muito grande o afluxo de pessoas que se dirigia a Ars. Os peregrinos não tinham outro objetivo senão ver o pároco e, acima de tudo, poder confessar-se com ele. Para conseguir, esperavam horas…às vezes, a noite inteira.
Esse pároco que dormia o mínimo para atender a todos, madrugada a dentro. Que vivia em extrema pobreza e austeridade, vendendo móveis, roupas e calçados seus para dar a outrem.
Comovia-se com a dor alheia. Quando se punha a ouvir os penitentes que o buscavam, mais de uma vez derramava lágrimas como se estivesse chorando por si próprio. Dizia: “Eu choro o que vocês não choram.”
Tanto trabalho, pouca alimentação e repouso, foram cansando o velho Cura. Ele desejava deixar a paróquia para um pouco de descanso. Mas os homens e mulheres da aldeia fizeram tal coro ao seu redor, que ele resolveu permanecer.
Ele, que em sua juventude, fora ágil, agora andava arrastando os pés. Nos dias de inverno, sentia muito frio. Em 1859, numa quinta feira do mês de agosto, dia 4, às duas da madrugada, ele morreu tranqüilamente. Dois dias antes, já bastante debilitado fora visto a chorar. Perguntaram-lhe se estava muito cansado. “Oh, não”, respondeu. “Choro pensando na grande bondade de Nosso Senhor em vir visitar-nos nos últimos momentos.”
Por ocasião do centenário da sua morte, em 1959, o Papa João XXIII promulgou a Carta Encíclica Sacerdotii Nostri Primordia realçando a suas virtudes e relembrando o seu exemplo principalmente para os sacerdotes da Igreja Católica.
Dele disse João XXIII: “Por último, resta-nos evocar na vida de s. João Maria Vianney este aspecto do ministério pastoral, que para ele, durante muitos anos de sua vida, foi como um longo martírio e fica para sempre ligado à sua memória: a administração do sacramento da penitência, que dele recebeu singular brilho e produziu os mais abundantes e salutares frutos. “Em média, cada dia, passava quinze horas no confessionário. Este labor cotidiano começava de madrugada e só acabava à noite”. E quando caiu esgotado, cinco dias antes de morrer, os últimos penitentes aglomeravam-se à cabeceira do moribundo. Calculou-se que no final da vida, o número anual dos peregrinos atingisse oitenta mil.” (op. cit.)
“Dificilmente se podem imaginar as contrariedades e os sofrimentos físicos destas intermináveis horas no confessionário, para um homem já esgotado pelos jejuns, macerações, enfermidades, e falta de sono… Mas, acima de tudo, ele sentia-se como moralmente esmagado pela dor. Escutai a sua lamentação: “Ofende-se tanto a Deus, que quase nos sentimos tentados a pedir o fim do mundo!..É preciso vir a Ars para se saber o que é o pecado e a sua multidão quase infinita… Não se sabe o que se deve fazer: só se pode chorar e rezar”. O santo esquecia-se de acrescentar que tomava também sobre si uma parte da expiação: “Pela minha parte – contava ele a quem lhe pedia conselho – dou-lhes uma penitência pequena e o resto faço-a eu por eles“.” (op. cit.)



Fonte: Joulin, Marc. João Maria Vianney, o Cura d’Ars. PAULINAS, 1990







DESTACAM-SE SEUS ESCRITOS SOBRE O GRANDE AMOR QUE TINHA AO SACERDÓCIO. EIS ALGUMAS FRASES CÉLEBRES.



1)- "Se tivéssemos fé, veríamos Deus oculto no sacerdote, como a luz por trás da vidraça, como vinho misturado na água."

2)"Devemos considerar o padre quando está no altar e no púlpito como se fosse o próprio Deus"

3)"Oh! como o sacerdote é algo sublime! Se ele se apercebesse morreria... Deus lhe obedece: diz duas palavras e Nosso Senhor desce do céu."

4)"Se não tivéssemos o sacramento da Ordem, não teríamos Nosso Senhor. Quem o colocou no tabernáculo? O padre. Quem foi que recebeu nossa alma à entrada da vida? O padre. Quem a alimenta para lhe dar força de fazer sua peregrinação? O padre.

5)"Quem a preparará para comparecer perante Deus, lavando a alma pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O padre, sempre o padre. E se alma vier a morrer, quem a ressuscitará, quem lhe dará a calma e a paz? Ainda o padre."

6)"O Sacerdote não é para si, mas para vós...

7)"Quem recebeu vossa alma à sua entrada na vida? É o sacerdote. - Quem a sustenta para dar-lhe a força de fazer sua peregrinação? O sacerdote. - Quem há de prepará-la para se apresentar diante de Deus, purificando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote. -

8)"E se a alma morrer quem há de ressuscitá-la? Ainda o sacerdote. - Não há benefício alguma de que vos lembreis sem ver logo ao lado desta recordação a figura do sacerdote. - O sacerdote tem as chaves dos tesouros celestiais; é o procurador de Deus, é o ministrador de seus bens."

9)"Só no céu compreenderemos a felicidade de poder celebrar a Missa."

10)"O padre não é para si. Não dá a si a absolvição. Não administra a si os sacramentos. Ele não é para si, é para vós."

11)"Se um padre vier a morrer em conseqüência dos trabalhos e sofrimentos suportados pela glória de Deus e a salvação das almas não seria nada mal."

12)"O Sacerdote só será bem compreendido no céu... Se o compreendêssemos na terra, morreríamos, não de pavor, mas de amor."

13)"Se não fosse o padre, a morte e a Paixão de Nosso Senhor de nada serviriam."

14)"O Sacerdote é o amor do Coração de Jesus. Quando virdes o padre, pensai em Nosso Senhor Jesus Cristo."






quarta-feira, 26 de agosto de 2009





QUANDO DIRIGIMOS NOSSO OLHAR PARA O NOSSO INTERIOR, DESCOBRIMOS UM MUNDO IMENSO QUE PRECISA SER EXPLORADO. O MUNDO DA INTERIORIDADE, ONDE ESTÃO OS SEGREDOS MAIS PROFUNDOS DA ALMA. OS DESEJOS MAIS FORTES. AS FORÇAS MAIS SANTAS E TAMBÉM AS MAIS NOCIVAS.



É PRECIOSO O GESTO DE VER-ME TOMANDO-ME NAS MÃOS, COM CUIDADO E CARINHO NUM ATO DE AMOR A MIM MESMO. ACOLHER-ME EM MINHA REALIDADE MAIS PROFUNDA, NAS VIRTUDES E DEFEITOS. NAS FORÇAS E FRAQUEZAS. ACEITANDO-ME COMO SOU E NO QUE SOU PORQUE SOU. EIS O PRIMEIRO PASSO PARA UM VERDADEIRO CRESCIMENTO HUMANO E ESPIRITUAL. SE NÃO ME AMO, SE NÃO DE ACEITO, SE NÃO ME DOMINO, SE NÃO ME LIDERO, NÃO AMAREI NINGUÉM, NÃO ACEITAREI O OUTRO, NÃO LIDERAREI NINGUÉM. O QUE FAÇO COM O OUTRO É AMPLIAÇÃO DO QUE FAÇO A MIM MESMO. O QUE VIVENCIO EM MIM, OFERECEREI AOS DEMAIS. O QUE RENEGO EM MIM, TAMBÉM NEGAREI NAS PESSOAS QUE ME RODEIAM. ISSO NOS FAZ PENSAR, PENSAR... PENSAR... E REZAR.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

TER FÉ É TER CERTEZA

UM DOS GESTOS MAIS NOBRES DO SER HUMANO É O DA CONFIANÇA DE QUE EM TODA A NOSSA VIDA ESTAMOS NAS MÃOS DO PAI ETERNO. ACONTEÇA O QUE ACONTECER, SOMOS COMO CRIANÇA QUE ESTÁ NAS MÃOS DO PAI -MÃE. DEUS CUIDA DE NÓS E DE NOSSOS PASSOS. AS CRISES QUE ENFRENTAMOS ,MUITAS VEZES, NOS FAZEM SENTIR-NOS COMO QUE PISANDO NOS ARES. NESTAS HORAS É MUITO BOM LEMBRAR-NOS DE QUE A FÉ É A CERTEZA DO SABER E NÃO A CERTEZA DO SENTIR. MESMO QUE NOS SINTAMOS NOS ARES, SABEMOS QUE ESTAMOS NÃOS MÃOS DE DEUS. POR ISSO, A MELHOR POSTURA QUE TOMAMOS DIANTE DAS DIFICULTADES DA VIDA É A DE PERMANECER SERENOS E CONSCIENTES QUE ESTAMOS SENDO BEM CUIDADOS.





JESUS É LUZ
DOS CORAÇÕES. ONDE EXISTE A CAPACIDADE DE AMAR, LÁ SE INSTALA O ESPÍRITO DO CRISTO. LUZ QUE GUIA E REVELA O VERDADEIRO SENTIDO DE NOSSA VIDA: FAZER O BEM AO PRÓXIMO .